Quem sou eu

Minha foto
Todos somos de alguma forma ligados ao Divino... Seja no pensamento, seja pela imaginação, seja pelo agir, porém não há duvidas somos todos seres divinos... A vida é cheia de obstáculos e distrações. Cabe a nós seres viventes aprender a observar as coisas com olhares atentos, há aprendizado em tudo... No ar, na luz do Sol, no luar, no brilho das estrelas, na água, na terra, no fogo. Dirigir a nossa atenção ao Divino não significa fechar os olhos para o Mundo, ao contrario, significa abrir além além dos olhos, abrir também o coração... Não sou mestre em nada... Não sou exemplo de estudante... Mas se você assim como eu, as vezes, bem de vez em quando, se depara com a árvore mais linda, no entanto é a mesma árvore de todos os dias, só que naquele dia foi como se ela falasse com você, te desse bom dia, boa tarde ou qualquer uma daquelas frases que despertam a sua afeição por alguém... Se de vez em quando você também é assim, vem comigo compartilhar dessa magia que é encontrar a Divindade ao seu redor e em si mesmo...

domingo, 23 de agosto de 2015

Carta da Semana: Kaf - Palma (da Mão)

Olá  seres de Luz!
Aqui é O Mago Morco (não me pergunte o que significa morco... Adotei a muito tempo... Vinha do Quenya até descobrirem que não...). Venho até vocês com uma nova proposta... Há alguns meses comprei um livro do escritor estadunidense Richard Seidman: O Oráculo da Cabala, este livro vem acompanhado de um baralho que como o titulo do livro sugere é baseado no alfabeto hebraico e nos conhecimentos da cabala. A proposta  é toda semana  postar um texto sobre uma carta tirada... Que tal? Vamos em frente!

A carta desta semana é o Kaf tem como palavra chave a palma (da mão). Toda letra hebraica na cabala possui um valor numérico e o de kaf é 20 (vinte). Esta carta traz como significados melekh que quer dizer rei, malkhah que quer dizer rainha, keter que quer dizer coroa, e kavanah que quer dizer intenção.
  No livro o autor traz vários textos explanando sobre os significados de kaf e sua aplicabilidade na vida, no caso seria agir como rei ou rainha, que significa ter uma ação nobre magnânima, algo que se espera de um bom rei e uma boa rainha, ser generoso, pensar no bem comum; desenvolver uma kavanah, uma intenção, clara e forte.
 Assim como toda luz projeta uma sombra o kaf também possui a sua. Deve -se tomar cuidado para não se tornar um tirano. quando se tem o poder é muito tentador querer que sua vontade seja sempre seguida, quando analisamos a as necessidades comuns a todos devemos tomar cuidado para que nossos valores de certo e errado não sobrepujem as necessidades, limitações e liberdades dos outros. A arrogância e a teimosia são outros fatores que vem associados ao poder de analisar, vejam bem, eu não disse julgar, disse analisar.  A diferença é que ao analisar tomamos todos os fatores como: preferências, necessidades vitais, merecimento e viabilidade. E mesmo o resultado dessa análise pode ser modificado conforme outras nuances forem descobertas. Já o julgamento toma-se como verdade única e passível de um veredito... Temos este direito?! Foi nos outorgado o dom Divino da Onisciência para sabermos tudo sobre todos os aspectos?!! É ai que mora a sombra do Kaf, tirania, arrogância e teimosia andam de mãos dadas se você se sucumbir a influência de uma delas estará com todas...
  Bom passados os significados de kaf vamos a reflexão sugerida pelo autor:
" Qual é o dom pessoal que tenho a ofertar, o brilho a que somente eu posso dar a vida? Qual é o Melhor modo de começar ou continuar a manifestar esse dom?"(SEIDMAN, R. ,2005, pg104).
  Todos nós temos um dom algo que fazemos bem, ou que temos facilidade. Esse dom pode ser expressar uma idéia, falar sobre determinado assunto, dar atenção, ouvir as pessoas, trazer amparo, trazer conforto, alegrar alguém, fora a infinidade de dons artísticos, culinários, medicinais, entre muitos outros. Basta-nos observar com muita atenção nossos feitos diários para encontrar aquilo que fazemos bem. Depois analisarmos se estamos manifestando esse dom em nossas vidas. Se não estivermos manifestando descobrir como trazer essa luz ao mundo e como dá-las aos seres e criaturas ao nosso redor. Se sim, estamos manifestando nosso dom, descobrirmos como melhorar esse dom, como aprimorar a habilidade de manifestar o nosso dom e como aumentar o numero de pessoas agraciadas com nosso dom sem  prejudicar a nós mesmos. E não estou falando aqui que você deve ou não cobrar por este dom. Médicos em sua maioria tem o dom de curar e cobram por isso. Professores o dom de ensinar, pedreiros o de construir, todos EM SUA MAIORIA tem o dom respectivos a sua profissão ou em muitos casos desenvolveram a habilidade para isso, o que não deixa de ser um dom desenvolvido. Mas seja justo. Seja Generoso. Guarde um tempo para ser altruísta. Disponibilize um pouco do seu dom a quem não pode pagar muito ou nada. Tente... Seja Magnânino...( meu corretor ortográfico não reconhece esta palavra... EGOÍSTA kkkkkkk)
  E por último  o autor nos deixa uma sugestão de ação para o dia, que no nosso caso é semana:
" Hoje, durante trinta minutos, comporte-se como se você fosse um rei ou uma rainha nobre, corajoso e bondoso. E fale com os outros como se eles também fossem reis ou rainhas".(SEIDMAN, R. , 2005, pg104).
  Essa ação vem de um pensamento muito profundo.,, acerca do que foi dito durante o texto o kaf traz para fosse a necessidade de se ter o controle da sua vida, mas não só isso, você deve ser responsável pelas consequência das suas ações, assim como um rei ou rainha com verdadeira nobreza de espírito, você deve pensar no bem estar de todos e não só no seu. E outro aspecto que vale salientar é a necessidade de ver nos outros reis e rainhas também, ou seja, vê-los como iguais, ser humilde, sem ser medíocre, com verdadeira humildade.

O que acharam?! Espero ter feito uma boa interpretação do texto.
Que a Luz dos Céus encha todos os corações e que o Amor Divino envolva todas as Almas.
Continuem a brilhar pois se somos filhos das estrelas também somos seres de Luz ( e não importa o comprimento de onda...rs)

Fonte:
SEIDMAN, Richard. O oráculo da cabala: Ensinamentos místicos das letras hebraicas. trad. Paulo Salles. São Paulo: Pensamento, 2005.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores